O ano era 1986 quando John Callahan recebeu um chamado do Alasca dizendo que o escritório estava cheio de jornalistas querendo saber sobre o Boeing 747 japonês que havia sido perseguido por um OVNI gigante na semana anterior.
Chefe da Divisão de Acidentes de Tráfego Aéreo dos Estados Unidos e investigador na Agência Federal de Aviação (FAA), Callahan pediu que o protocolo fosse cumprido e a imprensa avisada que uma investigação já estava em andamento.
O OVNI gigante
Para entender o tamanho do “estrago” Callahan seguiu para a sede da FAA em Atlanta. Ali, juntamente com a equipe, conseguiu reconstruir exatamente o que tinha acontecido com o Boeing 747 japonês.
De acordo com os registros, naquela noite o avião chegou ao noroeste do Alasca por volta das 23 horas (hora local).
Quando estava a uma altura entre 9 e 11 km – como é praxe – o piloto perguntou à torre de controle se havia algum tráfego adicional no mesmo nível que o seu e a resposta foi negativa.
O piloto então avisou que tinha um alvo em sua posição às 11 horas e a uma distância aproximada de 13 km.
Um enorme objeto
Segundo a fabricante americana Boeing, o modelo 747 possui radar próprio para o monitoramento do tempo na ponta do nariz. E este radar estava registrando um objeto gigante.
Poucos minutos depois o piloto o avistou e descreveu como um “balão gigante com luzes coloridas circulando ao seu redor”. A “coisa” seria tão grande quanto quatro aviões 747 juntos.
Por mais de 30 minutos o OVNI acompanhou a aeronave japonesa. Durante toda a operação o piloto japonês alertou várias vezes: “Está às horas onze horas. Não, está à uma hora. Não, agora está de volta às três horas”.
Momentos de terror
Aterrorizada, a equipe em terra acompanhava tudo pelo rádio e pela tela do radar. Aconselhado pela torre de controle o piloto foi orientado a virar o avião para 360°, o que demandou algum tempo e espaço por conta do tamanho da aeronave.
Foi quando o objeto também mudou de posição. Primeiro para trás do avião. Depois em cima e, finalmente, para os lados do Boeing. De acordo com o piloto “a coisa” se moveu muito rápido e sempre a uma distância de cerca de 10 km.
Já em terra o piloto japonês descreveu a nave como esférica e brilhante e que se movia de maneira tão rápida que era difícil acompanhar com os olhos.
Na Casa Branca
Quando a FAA leu o relatório o Almirante Engen, então responsável pela agência, pediu silêncio a todos. No dia seguinte o pessoal da CIA entrou em contato e marcou uma reunião com a presença do presidente Ronald Reagan no Salão Oval da Casa Branca.
Ali tiveram acesso a todo o material e ouviram a história. Foi um choque.
Ao fim da apresentação um dos agentes da CIA ordenou a todos que esquecessem a história e aquela reunião. Segundo ele, se a história vazasse, causaria pânico nas pessoas.
Arquivos confiscados
“Aqueles senhores do serviço secreto levaram todos os arquivos da sala com eles. Havia alguns originais na minha mesa no escritório, mas como ninguém perguntou eu não entreguei. Quando saí da FAA, alguns anos depois, levei comigo. Ficou comigo na garagem até agora”, lembra John Callahan .
“Pessoalmente, tenho certeza do que eu vi no radar e o que perseguiu o Boeing 747 japonês no céu do Alasca por mais de meia hora. E a coisa foi mais rápida do que qualquer coisa que eu soubesse sobre o governo naquela época”, continua.
“Depois fiquei sabendo que eles calaram também o piloto japonês. Quando querem eles podem desacreditá-lo. Eles podem dizer que você estava com drogas, ou que sua mãe era uma comunista, ou qualquer outra coisa que possa prejudicá-lo”, afirmou.
“Você não terá a chance de se defender e pode passar três anos e meio em algum lugar do Polo Norte como meteorologista de balão sem chance de dizer nada. Então, a mensagem foi muito alta e clara: sobre o que você viu você vai ficar com a boca fechada”, finalizou Callahan.
O piloto do Boeing perseguido pelo OVNI
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